De acordo com os detalhes do caso obtidos pelo site, várias viaturas e policiais (inclusive alguns que estavam de folga) foram mobilizados para evitar o linchamento do homem em cuja casa estava a garotinha, que foi levada para o Hospital Regional junto com a mãe para se submeter aos exames médicos.
Aos policiais, o idoso disse que não se lembrava o horário em que encontrou Andressa caminhando pela avenida Tancredo Neves, mas como não localizou nenhum responsável por perto, levou-a para sua casa. Ele negou ter cometido qualquer abuso contra a criança.
O homem admitiu, no entanto, que como a menina estava “cocô”, ele deu banho nela, lavou suas roupas e a vestiu novamente com as peças ainda úmidas. Ele não a alimentou e disse não ter acionado a polícia por não possuir telefone celular.
O idoso contou que, antes da chegada da polícia, foi agredido a socos e chutes por homens que invadiram sua casa. Ao ser apresentado na Unisp, ele tinha no corpo as marcas das agressões.
Uma médica da própria Polícia Civil também examinou a menina, mas descartou haver no corpinho dela lesões aparentes ou indícios de abuso sexual. A profissional de saúde constatou que a calcinha da criança estava molhada (aparentemente apenas água) e que havia uma secreção em seus cabelos, mas não foi possível afirmar se era esperma ou catarro. O material foi coletado para exames.
O suspeito foi preso e uma irmã dele, que acompanhou o registro da ocorrência, informou que o idoso sofre de esquizofrenia e vive sob a curatela do filho.