O mês de maio foi marcado por mais um passo na busca por avanços para Cujubim. A Prefeitura de Cujubim apresentou em Brasília, junto ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), alguns dados produtivos de toda a região. O interesse é defender o traçado da RO 205, como futura BR 242. Seria a ligação do Estado da Bahia com Rondônia, facilitando o acesso do Atlântico ao Pacífico, ou Leste a Oeste do Brasil.
Em Brasília, o prefeito Pedro Fernandes destacou a produção crescente de alimentos em toda região como fator primordial para que a Rodovia chegue através da MT 206 até a RO 205, cruzando Machadinho D’Oeste, Cujubim, até a BR 364. “Este é o trecho mais curto de acesso ao entrar em Rondônia, e poderá ser uma alternativa à maior parte da BR 364, favorecendo muito nossa região, assim como toda a região norte do Mato Grosso e sul do Pará”, frisa.
No DNIT, o prefeito esteve reunido com parlamentares do Mato Groso e uma comissão de representantes de toda a região que defende o traçado desta BR. Na presença do general Santos Filho, diretor-geral do DNIT, do vice-governador de Rondônia, José Jodan, e do senador Marcos Rogério, foi debatido e defendido este traçado como investimento de grande potencial econômico e logístico para o Brasil.
No vídeo apresentado pela Prefeitura de Cujubim, foram referenciados os dados produtivos de Cujubim, Machadinho D’Oeste e dos municípios que compõe a região, como Vale do Anari, Theobroma, Ariquemes, Cacaulândia, Monte Negro, Alto Paraíso, Rio Crespo, Itapuã do Oeste, Candeias do Jamari e a capital, Porto Velho.
Segundo o Idaron, em 2020, a região possui mais de 4,2 milhões de cabeças de bovinos, sendo destes, 813 mil vacas leiteiras.
O IBGE aponta que a produção do Tambaqui, peixe que trouxe destaque para região a nível nacional, atingiu 25,7 mil toneladas em 2019. Destes, a cidade de Ariquemes desponta com uma produção de 9,3 mil toneladas e Cujubim é o segundo maior produtor de tambaqui do Estado, com 4,1 mil toneladas.
A produção de arroz, ultrapassou as 50 mil toneladas. O café chegou as 8,7 mil toneladas. A silvicultura, atingiu os 612,9 mil metros cúbicos de extração de madeira na forma sustentável. O abacaxi produzido na região, chegou a 7,8 mil toneladas. A mandioca atingiu a marca de 304,5 mil toneladas. A produção de milho ultrapassa as 124,3 mil toneladas, também no ano de 2019.