domingo, outubro 6, 2024
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Mãe de criança desaparecida acusa governo Confúcio de cruzar os braços

Há exatos 1 ano e 3 meses a vida de Marciele Naitz mudou completamente. Em Maio de 2014 o que seria motivo de alegria, transformou-se em tristeza, incertezas e uma busca incessante pelo o que aconteceu com o seu filho Nicolas Naitz, que nasceu no dia 22 daquele mês, e teria morrido na maternidade Regina Pacis e desaparecido do necrotério do Hospital de Base em Porto Velho.Marciele acusa o Governo de não fazer esforço para solucionar o caso. Foram feitas varias viagens da Cidade onde mora Cujubim interior do Estado até Porto Velho onde fica a DPCA, (Delegacia especializada de proteção a criança e ao adolescente). Em todas essas viagens a resposta é sempre a mesma: que não existem novidades sobre o caso. Pior que não ter novidades é ficar sabendo pela boca do Delegado responsável que não tem agentes disponíveis para investigar o desaparecimento de Nicolas.

O desparecimento da criança foi motivo de grande repercussão na época em todo Estado, deixando muitas pessoas apreensivas com a falta de segurança no maior hospital de Rondônia, onde nascem todos os dias dezenas de crianças. Este é um caso que deixa muitas duvidas, e que o Governo de Rondônia não consegue responder: Por que a criança que teria morrido em uma maternidade Particular, teria sido removida para o HB? Quando o procedimento correto é que uma funerária fizesse o trabalho de preparação para o velório? Como uma criança que pesava quase três quilos e que entrou nos braços de uma enfermeira no necrotério do HB, teria desaparecido, sem que ninguém da segurança tenha percebido? Por que a Policia não consegue descobrir quem chamou um moto-boy para levar uma pizza que foi deixada dentro da UTI da Maternidade Regina Pacis? Por que o governo decidiu mudar o caso da DPCA para a Delegacia de Homicídios, e de acordo com informações mudando todo curso das investigações? E por que o caso voltou para a DPCA quando o Ministério publico solicitou o desarquivamento do processo por entender que a criança não teria sido incinerada? Por que o governo afastou do caso a Delegada Noeli que entendia que a criança não teria sido incinerada e sim roubada? E por que o Governo não se esforça em solucionar esse caso? E ainda deixa sem agentes para investigar o desparecimento?Entenda o Caso

Marciele saiu em uma Ambulância de Cujubim, município distante 159 quilômetros de Porto Velho, em trabalho de parto, acompanhado de uma enfermeira e uma acompanhante. Devido a evolução do parto, decidiram por fazer o parto no Município de Candeias do Jamary, que fica a 20 quilômetros da Capital. A criança nasceu saudável, de acordo com os médicos que atenderam em Candeias. A criança foi levada para o Hospital infantil São Cosme e Damião em Porto Velho e a mãe para o HB. Por não ter leitos na UTI do Hospital, Nicolas foi transferido para a Maternidade Particular Regina Pacis que tem um convênio com o Estado. Depois disso a criança teria morrido na UTI, sendo removido o corpo para o necrotério do Hospital de Base, onde desapareceu.

Aos leitores, ler com atenção Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.
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