A campanha de vacinação contra a gripe termina nesta sexta em todo o país. O prazo inicial para o fim da campanha era 22 de maio, mas em razão da baixa adesão do público-alvo, o Ministério da Saúde prorrogou a data. A meta do governo é vacinar 80% dos cerca de 49,7 milhões de brasileiros considerados mais vulneráveis à doença.
Dados do último balanço da pasta mostram que apenas 68,5% das pessoas indicadas haviam sido imunizadas até a última terça-feira (2). O único grupo que atingiu a meta, até o momento, é o das puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), que alcançaram índice de cobertura de 88%.
Devem receber a dose crianças com mais de 6 meses e menores de 5 anos, idosos, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas, presos e funcionários do sistema prisional.
Crianças que vão receber a vacina contra a gripe pela primeira vez devem ser imunizadas em duas etapas, com intervalo de 30 dias entre as doses. É importante levar o cartão de vacinação e um documento de identificação.
Também serão vacinadas pessoas com doenças crônicas não transmissíveis ou em condições clínicas especiais. Neste caso, é preciso levar uma prescrição médica especificando o motivo da indicação da dose.
Pacientes que participam de programas de controle de doenças crônicas no Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos onde estão cadastrados para receber a dose, sem necessidade da prescrição médica.
Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe, a orientação é realizar a imunização no período da campanha para garantir a proteção antes do início do inverno.
A vacina é contraindicada a pessoas com história de reação anafilática em doses anteriores ou àquelas que tenham alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.