Com alta de 2,77%, a energia elétrica voltou a figurar como a maior contribuição individual para o IPCA de maio, responsável por 0,11% do índice do período (0,74%). No ano, a conta de luz ficou 41,94% mais cara, respondendo por 1,23 ponto percentual (ou 23%) da alta de 5,34% do índice de preços. De acordo com o IBGE, a energia constitui-se num dos principais ítens na despesa das famílias, com participação de 3,89% na estrutura de pesos do IPCA. Em maio, em algumas regiões pesquisadas, o aumento nas contas ultrapassou 10%, com eme Recife e Salvador.
Nas regiões onde não ocorreu reajuste anual, a variação nos valores das contas se deve a alterações nos impostos, como na região metropolitana de Vitória (ES), onde as alíquotas do PIS/Cofins subiram 529,25% destacou o IBGE.
Além da energia, outros ítens encareceram as despesas com habitação, cuja variação foi positiva em 1,22% em maio. Os destaques foram gás de botijão (1,31%), taxa de água (1,23%), condomínio (0,89%), aluguel residencial (0,66%) e artigos de limpeza (0,65%).
Fonte: Painel Político